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Resenha: O Retrato de Dorian Gray: Um livro venenoso?

Atualizado: 1 de mar. de 2022



Em 1891, a publicação final de O Retrato de Dorian Gray, rendeu a Oscar Wilde uma enorme dor de cabeça, um processo e uma sentença de prisão. O livro foi recebido pela crítica com muito escândalo e pela população com um certo pavor. De uma maneira geral, foi um grande debate entre arte e ética.


Wilde, que era homossexual, lutou com unhas e dentes para que seu único romance fosse visto como uma obra como as demais: artísticas. Em vez disso, metros de críticas jornalísticas foram lançadas contra o autor, como uma resposta da sociedade vitoriana dizendo "aqui não tem lugar para pessoas como você".


Aqui somos apresentados ao jovem Dorian Gray, amigo de Basil, pintor que o imortaliza em um de seus quadros. Tudo começa a tomar forma quando Gray conhece Henry por intermédio de Basil. Henry convence Gray de que ele é a criatura mais bela a ter pisado na terra. A partir disso, Dorian faz um pedido: que a velhice fique impregnada em sua pintura e que ele permaneça jovem para sempre.


Quando ele percebe que as consequências - ou até mesmo a culpa - de seus erros recaem sobre o quadro e não sobre ele, Dorian se envergonha e esconde o quadro em um porão.


Wilde defendeu até o fim de sua vida que a obra debatia valores importantes da sociedade, que se tratava de uma discussão entre beleza e virtude.


Para saber o desfecho dessa história, leia O Retrato de Dorian Gray.


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