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Resenha: Blue e Joni Mitchell


Capa feita por Camila Machado


Poucos são os considerados gênios da música, quando pensamos em música, especialmente gêneros como rock, folk e blues, os nomes que explodem primeiramente em nossa mente como mini fogos de artifícios são os de Lennon, McCartney, Stephen Stills, Graham Nash, Neil Young. Fica claro que a música, principalmente nos anos 70, era dominada pelos homens.

Porém, podemos citar algumas das mulheres que pavimentaram os caminhos do folk rock, mudando os trilhos do gênero, no entanto, fato incontestável, é que Joni Mitchell foi uma delas. Em 22 de Junho de 1971, Joni lançou o que é considerado por muitos, sua obra prima: Blue. Descrito pela própria cantora, em uma das poucas entrevistas que concedera, como uma folha de celofane, o álbum é vulnerável e transparente. Mitchell havia lançado 3 albuns anteriores ao Blue, mas se consagrou mesmo pelo mais sincero trabalho já apresentado até a época. A musicista comenta que "deixou de lado a arte para ser honesta" e, com isso, transformou os rumos do folk, rock e da música em geral. Na época em que escreveu a maioria das canções que compõe o álbum, dividia o lar no Laurel Canyon em Los Angeles, com Nash Grier, também músico da cena folk dos anos 70, e inspiração de alguns trabalhos do disco, como “My old man” e “Blue”. O relacionamento acabaria menos de um ano depois, quando Joni deixou apenas uma carta à Grier "Quando você aperta demais a areia em suas mãos, ela escorre por seus dedos". Joni Mitchell ganhou apenas um grammy pelo disco, em 1999, por sua relevância na história da música.


Por Camila Machado

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